domingo, 1 de janeiro de 2017

Conto de ANO NOVO

Procurando umas fotos para pendurar na geladeira deparei-me com um bilhete de metro utilizado no dia primeiro de 2012. Foi uma passagem que saiu bastante do script. 

De Dublin para Coventry, uma cidade no interior da Inglaterra, fomos passar o Reveillon na casa da amiga meio francesa meio marroquina.  

Coventry teve sua catedral bombardeada na Segunda Guerra, mas teve suas ruínas preservadas. A energia da Guerra penetra aquele espaço. 

Frio congelante entre o aeroporto e a casa dela. Muita luva, touca, cachecol, tudo que cobrisse, e quando chegamos a casa era como se entrássemos na sauna. O aquecedor marcava muitos graus além do razoável 

Nós transpiravámos muito, pressão baixa, sonhando com roupas de banhoNos sentimos constrangidas de pedir para baixar, e quando baixava, não era o suficiente (rs) 

No dia 31 comecei a passar mal de verdade, moleza, calor, comida indiana. As meninas pegaram um trem para Londres e eu fiquei me recuperando depois de baixar o aquecedor.  

Passei a virada para 2012 na banheira curtindo Amy (nada mais Inglês rsrs), e acompanhada de uma taça de vinho. o tinha smartphone, não mandei mensagem, não abracei. Interagi com meu Eu. 

De manhã, a onda de um novo ano e sua energia carregada de positividade. Peguei o trem para Londres, e assim me deparei com esse bilhete de novos cinco anos passados.